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Cidades apostam no Urbanismo Caminhável
Jundiaí – SP , foi a primeira cidade brasileira a apostar numa ferramenta de auditoria de caminhabilidade para avaliar o quão caminhável são as ruas do centro da cidade, a partir de um estudo aprofundado com técnicos, especialistas e participação da sociedade. O resultado foi um relatório com indicadores chave onde foi possível identificar as prioridades para investimentos em intervenções e projetos urbanos para mudar a lógica de mobilidade urbana. O trabalho contou com a consultoria do Instituto Mobilidade verde, Zoom Arquitetura e da Urbanista Thaisa Froes. Outras cidades começam a se interessar pelo tema, ocorre que cidades caminháveis são mais desenvolvidas e proporcionam maior qualidade de vida aos seus cidadãos… Cidades caminháveis são mais vibrantes, demandam menos recursos, as pessoas são mais felizes e economicamente viáveis.
Obrigado Câmara Municipal de São Paulo
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A importância de desenhar cidades que tenham sentido para os pedestres
Estivemos em Bogotá para uma palestra no Fórum Internacional de Espaços Públicos sobre Urbanismo Caminhável, que é uma forma de organizar cidades atráves do desenho urbano que faça sentido para pedestres.
Bogotá tem transformado as ruas do centro que eram para automóveis em ruas para pedestres, não se trata apenas de tirar os carros das ruas, mas construir uma cidade que faça sentido para quem anda a pé e isso tem dado muito certo. Há 3 anos estive em Bogotá e caminhei pelas mesmas ruas que agora são apenas para pedestres, da outra vez , com o trânsito caótico minha caminhada foi bem menor e desconfortável, porque além de caótico eu não me senti muito seguro ao caminhar, as fachadas eram ameaçadoras , tinha muito ruído e a cidade parecia meio deteriorada… Desta vez quanta diferença!!! A cidade é um convite para a Deriva… uma forma de conhecer a cidade sem mapas… ela te leva para descobrir seus encantos, e foi assim que caminhei cerca de 4 horas, por ruas totalmente para pedestres, arborizadas, caminhei por todo o centro antigo, candelária, o palácio do governo. É preciso planejar cidades que tenha lógica, que estejam conectadas com o turismo , lazer e o mais importante com os espaços públicos.
Instituto Mobilidade Verde apresenta conceito “Urbanismo Caminhável” no III Forum Internacional de Espaços Públicos de Bogotá
Durante e dias , diversos especialistas espaços públicos do mundo todo apresentaram e discutiram avanços na geração, construção, desenvolvimento e manutenção de espaços públicos.O Instituto Mobilidade Verde foi escolhido em função dos Projetos de Urbanismo Caminhável que tem desenvolvido nas cidade brasileiras.
Instituto Mobilidade Verde traz conceito inovador de cozinha colaborativa para o espaço público.
O Instituto Mobilidade verde vem nos últimos anos trabalhando com experiências cidadãs, através de implantação de intervenções urbanas que visam discutir a cidade como bem comum. Desde o ano passado estamos estudando novas formas de ocupação de espaços públicos que possibilitem novos usos e funções para a Praça, entendemos que toda praça tem uma vocação particular em função do uso da comunidade de seu entorno, algumas praças tem vocação artística , outras são mais voltada para criação de hortas comunitárias, outras para esportes e outras como experiência urbana. Identificar a vocação de cada praça é fundamental para reforçar o sentido de pertencimento e para um bom projeto de intervenção urbana. Escolhemos trabalhar com a vocação gastronômica porque a praça que utilizamos para o estudo se encaixava perfeitamente com esta vocação, também percebemos que a praça estava com o seu uso e potencial limitado, em função da forma como ela foi se transformando ao longo dos anos, permanecendo apenas como espaço de fruição, embora seja ocupada por diferentes grupos e tenha vida , mas infelizmente tinha pouco uso como espaço de permanência como resultado da ausência completa de mobiliário urbano, equipamentos esportivos e culturais. A praça está situada no início da Av. Paulista , próximo da rua Angélica , próximo do restaurante Riviera, ícone cultural dos anos 70 e 80 é cortada pela rua Minas Gerais onde esta localizado o restaurante Sal, também é utilizada por grupos vegetarianos e veganos .
Local :
Praça Marechal Cordeiro de Farias , 66 – ( Praça dos Arcos)
A Praça está localizada no bairro de Higienópolis, (Distrito da Consolação), na região central da cidade de São Paulo. Tem início no final da Avenida Paulista, tendo como esquinas as ruas Minas Gerais, Itápolis e as avenidas Angélica e Paulista.
Também é conhecida como “Praça dos Arcos”, apresenta a escultura Arcos ou Caminho, também chamada de Arco-Iris metálico, de autoria da artista plástica Lilian Amaral e do arquiteto Jorge Bassani, composta de arcos coloridos que permitem a passagem do público por entre os arcos. Foi uma encomenda em comemoração ao centenário da Avenida Paulista, em dezembro de 1991.
Intervenções urbanas a favor do Urbanismo Caminhável
Urbanismo Caminhável é um método desenvolvido para classificar o quanto uma rua ou cidade é caminhável, trata-se de uma leitura de como uma cidade pode melhorar a qualidade de vida das pessoas através da melhoria da sua caminhabilidade. Ocorre que as cidades são pensadas 100% para o carro, com a aplicação do método, fica fácil perceber os problemas que uma pessoa encontra ao caminhar falta de sinalização, arborização, excesso de ruídos, conforto térmico, condições das calçadas, o tempo de travessia, a falta de espaços públicos, falta de acessibilidade entre outras questões… Além disso, o método leva em consideração outros indicadores como uso e ocupação do solo, saúde, atropelamentos, zoneamento… O objetivo é dar ferramentas de avaliação de caminhabilidade para que o poder público possa identificar os maiores problemas e aplicar intervenções urbanas para melhorar a condição das vias, tornando-as muito mais caminháveis, quanto mais caminhável é uma cidade mais saudável ela é e melhor qualidade de vida ela trará aos seus cidadãos.
Oficina de Intervenções públicas na cidade de Jundiaí ( fotos Urbanismo Caminhável Jundiaí)
Todo o processo é colaborativo, realizado junto com a população.
Laboratório de Caminhabilidade é instalado na praça da Matriz em Jundiaí – SP
O Instituto Mobilidade Verde , o escritório de arquitetura e Urbanismo Zoom e a arquiteta Thaisa Froes, se uniram para criar o coletivo Urbanismo Caminhável, com o propósito de reunir experiências, estudar e aplicar o conceito de caminhabilidade nas cidades brasileiras. O grupo já havia aplicado diversas ações de placemaking ( construção de lugares em tradução livre) na cidade de São Paulo, tais como os Parklets que foi trazido para o Brasil pelo grupo em 2012 , testado e transformado em politicas públicas na cidade de São Paulo e hoje está sendo desenvolvido por diversas capitais, os Pocket Parks, Praças, pesquisas envolvendo ocupação de espaços públicos. A metodologia de Urbanismo Caminhável desenvolvido pelo coletivo envolve 3 metodologias diferentes : “Caminhabilidade” ( Walkability) , Walkscore ( pontuação por uso e ocupação do solo) , Placemaking ( Construção de Lugares). A junção destas três metodologias permite classificar um trajeto ou uma rua a partir de um ponto de partida através de um perímetro de estudo. A classificação gera uma pontuação em função das condições das vias : Contagem de pedestres, Condições das Calçadas, Ruídos, Conforto Térmico, sinalização, Dinâmica , tamanho do Quarteirão, declividade, acessibilidade, amenidades entre outras medidas. A partir deste diagnostico que é feito em duas etapas: Caminhadas com a população para medir a percepção coletiva sobre os espaços dedicados aos pedestres e técnico com medição realizada por especialistas. A partir de um algoritimo desenvolvido pelo grupo, o trajeto e as ruas são classificadas por um sistema de pontuação que leva em conta variáveis objetivas e subjetivas. Continuar lendo
Instituto Mobilidade Verde recebe diploma de premiação da Bienal Internacional de arquitetura de Quito
Grupo é premiado na Bienal de Arquitetura de Quito , Zoom Arquitetura, H2C, Superlimão ,Contain’IT e Instituto Mobilidade Verde. O projeto ficou em 2º lugar na categoria “Desenho Urbano e Arquitetura da Paisagem” , pelo potencial de renovação urbana provocada pelas pequenas áreas de convívio na cidade, contriubuição para mudança cultural e paisagem na cidade.
Instituto Mobilidade Verde participa da Mesa Cidade para as Pessoas no III encontro de Municipios

O evento é promovido pela FNP ( Frente Nacional dos Prefeitos) em Brasília nesta 4ª feira as 15:45
Mesa D – Cidades para as pessoas: calçadas, travessias, acessibilidade e o incentivo à inserção da bicicleta no sistema viário
08/04 – 15h45 às 17h30Local: Sala 13
O modelo urbano ideal de cidade requer mais do que um transporte público eficiente. O uso indiscriminado do automóvel cresceu ao lado da precariedade das calçadas, o que configura uma redução dos espaços públicos para as pessoas. Como melhorar as calçadas para o principal meio de locomoção: andar a pé? Como incentivar a bicicleta como alternativa de transporte, inserindo-a no sistema urbano com segurança e eficiência? Quais as experiências e resultados visíveis?
IMV Lança programa “Cidade que Queremos”
Trata-se de um projeto social para aproximar os habitantes do seu prórprio bairro e assim fazer uma cidade mais humana e com maior coesão social. Continuar lendo